Atuação
A quadrilha que está sendo investigada atuaria no desvio de verbas públicas de obras de médio e pequeno porte, principalmente no interior do estado, segundo a polícia. "A atuação começava desde a obtenção de recursos públicos, onde eles tinham influência, passando também pela elaboração de projetos. Quando esses recursos chegavam aos municípios, eram feitas licitações dirigidas para que essas empresas fossem contratadas", explica o delegado de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos da PF, Daniel Silvestre de Lima.
De acordo com a PF, não haveria um chefe na quadrilha, mas três engenheiros se revezariam na fiscalização, projeto e execução da obra. "Apesar de atuarem em vários municípios, eles eram uma quadrilha. Havia uma repetição do envolvimento desses investigados em diversas obras, pessoas vinculados a mais de um município e a mais de um órgão público", detalha o delegado. Segundo ele, era comum eles ocuparem cargos em órgãos públicos e também nas empresas, ao mesmo tempo.
A quadrilha que está sendo investigada atuaria no desvio de verbas públicas de obras de médio e pequeno porte, principalmente no interior do estado, segundo a polícia. "A atuação começava desde a obtenção de recursos públicos, onde eles tinham influência, passando também pela elaboração de projetos. Quando esses recursos chegavam aos municípios, eram feitas licitações dirigidas para que essas empresas fossem contratadas", explica o delegado de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos da PF, Daniel Silvestre de Lima.
De acordo com a PF, não haveria um chefe na quadrilha, mas três engenheiros se revezariam na fiscalização, projeto e execução da obra. "Apesar de atuarem em vários municípios, eles eram uma quadrilha. Havia uma repetição do envolvimento desses investigados em diversas obras, pessoas vinculados a mais de um município e a mais de um órgão público", detalha o delegado. Segundo ele, era comum eles ocuparem cargos em órgãos públicos e também nas empresas, ao mesmo tempo.
Dentre os servidores investigados e que serão afastados da função, estão o superintendente da Funasa em Pernambuco, Alcio Pitt, e o secretário de Obras de Arcoverde, Eduardo Lima. Fiscais de contratos municipais também podem estar envolvidos.
Mais informações a qualquer momento
Tags/Investigação/interior
A Prefeitura de Arcoverde foi alvo na manhã desta sexta- feira, (20/04), da Operação Resgate, a polícia federal entrou no prédio da Prefeitura e levou documentos. A operação éuma ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal, para prender grupo de engenheiros que estavam provocando prejuízos aos cofre público em vários municípios do Estado. A ação que está acontecendo em vários municípios, conta com cerca de 150 policiais da Superintendência Regional em Recife, Caruaru e Salgueiro, além do apoio de policiais lotados nos Estados do Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba, e ainda com o auxílio de 34 servidores da Receita Federal e Analistas da CGU. De acordo com a CGU o prejuízo causado para o Estado de Pernambuco, no momento, é de cerca de R$ 2 milhões, podendo chegar até R$ 20 milhões.
Durante um período de três anos, um grupo de engenheiros estava atuando como representantes de empresas de engenharia ou construção cívil e órgãos públicos para realizar obras públicas de pequeno e médio porte no interior do Estado. A atuação tinha início logo após a aprovação do projeto e o recebimento do dinheiro público. Em seguida, alguns suspeitos começaram a criar os projetos, enquanto a outra parte da quadrilha lidava com as licitações. A mão de obra utilizada pela quadrilha não possuía pagamento dos encargos sociais, havendo, dessa forma um superfaturamento dos preços dos materiais necessários e um encarecimento das obras.
Os integrantes da quadrilha procuravam fazer tudo da forma mais correta possível realizando, inclusive, a fiscalização necessária para todas as obras públicas. Pórem, o que estava acontecendo era que essa medida de segurança era realizada pelos próprios membros da equipe. Além dos engenheiros, a PF descobriu que também havia a participação de alguns servidores públicos, além de alguns empresários da área de construção cívil. De acordo com informações da PF, o grupo estava sendo investigado há cerca três anos. As obras fraudadas eram de pequeno e médio porte, em municípios do interior, e estariam relacionadas a órgãos como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Caixa Econômica Federal.
Para realizar a operação a PF conseguiu, através de mandados judiciais, promover o bloqueio de contas bancárias e operações acionárias dos suspeitos. Além disso, os possíveis envolvidos foram notificados e afastados de suas funções públicas e do exercício de atividades econômicas, empresariais e financeiras. Dentre os servidores públicos investigados encontram-se um membro de alto escalão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Pernambuco, um Secretário Municipal e alguns fiscais de obras.
Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de fraude e dispensa indevida de licitação (Lei Federal n°8666/93), peculato, falsificação de documento público e formação de quadrilha (arts. 312,299, 288 do Código Penal brasileiro).
Os integrantes da quadrilha procuravam fazer tudo da forma mais correta possível realizando, inclusive, a fiscalização necessária para todas as obras públicas. Pórem, o que estava acontecendo era que essa medida de segurança era realizada pelos próprios membros da equipe. Além dos engenheiros, a PF descobriu que também havia a participação de alguns servidores públicos, além de alguns empresários da área de construção cívil. De acordo com informações da PF, o grupo estava sendo investigado há cerca três anos. As obras fraudadas eram de pequeno e médio porte, em municípios do interior, e estariam relacionadas a órgãos como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Caixa Econômica Federal.
Para realizar a operação a PF conseguiu, através de mandados judiciais, promover o bloqueio de contas bancárias e operações acionárias dos suspeitos. Além disso, os possíveis envolvidos foram notificados e afastados de suas funções públicas e do exercício de atividades econômicas, empresariais e financeiras. Dentre os servidores públicos investigados encontram-se um membro de alto escalão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Pernambuco, um Secretário Municipal e alguns fiscais de obras.
Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de fraude e dispensa indevida de licitação (Lei Federal n°8666/93), peculato, falsificação de documento público e formação de quadrilha (arts. 312,299, 288 do Código Penal brasileiro).
Em breve outras informações
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